Gabriela, Cravo e Canela
Nota: Este artigo é sobre o livro de Jorge Amado. Para outros significados, veja Gabriela.
Gabriela, Cravo e Canela | |||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|
Autor(es) | Jorge Amado | ||||||
País | Brasil | ||||||
Gênero | Romance | ||||||
Localização espacial | Região cacaueira do sul do Estado da Bahia | ||||||
Editora | Companhia das Letras | ||||||
Formato | Brochura | ||||||
Lançamento | 1958 | ||||||
Páginas | 336 | ||||||
ISBN | 9788535920987 | ||||||
Cronologia | |||||||
|
Gabriela, Cravo e Canela é um dos mais célebres romances do escritor brasileiro Jorge Amado, publicado em 1958.[1]
Representa um momento de mudança na produção literária do autor que até então abordava temas sociais, nesta segunda fase faz uma crônica de costumes, marcada por tipos populares, poderosos coronéis e mulheres sensuais. Além de Gabriela, Cravo e Canela, os romances Dona Flor e seus dois maridos e Teresa Batista cansada de guerra são representativos desta fase.[2]
A obra é um retorno ao chamado ciclo do cacau, ao citar o universo de coronéis, jagunços, prostitutas e trambiqueiros de calibre variado que desenham o horizonte da sociedade cacaueira.
Síntese[editar | editar código-fonte]
Na década de 20 na então rica e pacata Ilhéus, ansiando progressos, com intensa vida noturna litorânea, entre bares e bordéis, desenrola-se o drama, que acaba por tornar-se uma explosão de folia e luz, cor, som e riso.
A obra narra o caso de amor entre o árabe Nacib e a sertaneja Gabriela, com pano de fundo o período áureo do cacau na região de Ilhéus, descrevendo as alterações profundas da vida social da Bahia da década de 1920, que inclui a abertura do porto aos grandes navios, levando à ascensão do exportador carioca Mundinho Falcão e ao declínio dos coronéis, como Ramiro Bastos.[2] Gabriela personifica as transformações de uma sociedade patriarcal, arcaica e autoritária, afetada pelos sopros de renovação cultural, política e econômica.[2]
Nenhum comentário:
Postar um comentário