Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade | |
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Carlos Drummond de Andrade | |
Nascimento | 31 de outubro de 1902 Itabira, ![]() |
Morte | 17 de agosto de 1987 (84 anos) Rio de Janeiro, ![]() |
Nacionalidade | brasileiro |
Cônjuge | Dolores Dutra de Morais (1925–1987) |
Filho(s) | Carlos Flávio Maria Julieta Drummond de Andrade |
Alma mater | Universidade Federal de Minas Gerais |
Ocupação | Poeta, cronista e contista |
Prémios | Prémio Jabuti 1968
Prémio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (1973)
Prémio Morgado de Mateus (1980) Prêmio Juca Pato (1982) Ordem do Mérito Cultural (2010) |
Movimento literário | Modernismo |
Magnum opus | A Rosa do Povo (1945) |
Assinatura | |
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Carlos Drummond de Andrade | |
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Chefe de Gabinete do Ministério da Educação do Brasil ![]() | |
Período | 23 de julho de 1934 até 30 de outubro de 1945 |
Ministro | Gustavo Capanema |
Chefe de Gabinete do Presidente de Minas Gerais | |
Período | 5 de setembro de 1933 até 15 de dezembro de 1933 |
Presidente | Gustavo Capanema |
Carlos Drummond de Andrade (Itabira, 31 de outubro de 1902 — Rio de Janeiro, 17 de agosto de 1987) foi um poeta, contista e cronista brasileiro, considerado por muitos o mais influente poeta brasileiro do século XX.[1] Drummond foi um dos principais poetas da segunda geração do Modernismo brasileiro.[2]
Biografia
Drummond nasceu na cidade de Itabira, em Minas Gerais. Sua memória dessa cidade viria a permear parte de sua obra. Seus antepassados, tanto do lado materno como paterno, pertencem a famílias de há muito tempo estabelecidas no Brasil.[3][4] Posteriormente, foi estudar no Colégio Arnaldo, em Belo Horizonte, e no Colégio Anchieta, dos jesuítas, em Nova Friburgo.[5] Formado em farmácia pela Universidade Federal de Minas Gerais,[6] com Emílio Moura e outros companheiros, fundou "A Revista", para divulgar o modernismo no Brasil.[7]
Em 1925, casou-se com Dolores Dutra de Morais, com quem teve dois filhos, Carlos Flávio, que viveu apenas meia hora[8] (e a quem é dedicado o poema "O que viveu meia hora", presente em Poesia completa, Ed. Nova Aguilar, 2002), e Maria Julieta Drummond de Andrade.
No mesmo ano em que publica a primeira obra poética, "Alguma poesia" (1930), o seu poema Sentimental é declamado na conferência "Poesia Moderníssima do Brasil",[1] feita no curso de férias da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, pelo professor da Cadeira de Estudos Brasileiros, Dr. Manoel de Souza Pinto, no contexto da política de difusão da literatura brasileira nas Universidades Portuguesas. Existe colaboração de sua autoria no semanário Mundo Literário[9] (1946–1948). Durante a maior parte da vida, Drummond foi funcionário público, embora tenha começado a escrever cedo e prosseguisse escrevendo até seu falecimento, que se deu em 1987 no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua filha.[10] Além de poesia, produziu livros infantis, contos e crônicas. Sua morte ocorreu por infarto do miocárdio e insuficiência respiratória.[11]
Em 1987, meses antes de sua morte, a escola de samba Mangueira o homenageou no Carnaval com o enredo "O Reino das Palavras", sagrando-se campeã do Carnaval Carioca naquele ano.[12
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